terça-feira, 23 de julho de 2013

Atleta potiguar disputa cinturão do Invicto



Com 11 vitórias consecutivas e sem nenhuma derrota na carreira, a potiguar Claudinha Gadelha vem se destacando no cenário do MMA feminino. Em seu último compromisso, dia 13, a brasileira finalizou Ayka Hamasaki, pela Invicta FC, resultado que a levará à disputa do cinturão do peso palha, em outubro, contra Carla Esparza..

“Tenho essa luta pelo título e, depois, pensarei nos próximos passos. Meu foco agora é trazer o cinturão do melhor evento feminino do mundo para o Brasil, já que não existe essa categoria no UFC. O sonho de todo lutador de MMA é chegar ao nível máximo, que é o Ultimate, mas eu não estou com pressa. Vamos esperar o Dana White abrir outras categorias para nós, mulheres. Enquanto isso estarei cumprindo minhas lutas com o Invicta FC”, contou.

No duelo contra a japonesa, Gadelha teve a presença do campeão dos galos do UFC, Renan Barão em seu corner. E segundo a atleta, a participação do seu amigo na hora do combate foi fundamental para conquistar o triunfo.

“O Renan já esteve no meu corner outras vezes, é um amigo pessoal de longa data. Somos fruto da Kimura Nova União e do mestre Jair Lourenço. O Renan conhece muito bem meu jogo porque me viu começar a treinar, acompanhou toda a minha carreira e é um cara muito profissional. Tê-lo ao meu lado foi de extrema importância, desde os treinamentos até a hora de perder o peso. Na hora da luta, nem se fala. Escutei tudo que ele falou, palavra por palavra e deu tudo certo”, disse.

Com seis vitórias por finalização, Claudinha tem na arte suave sua especialidade. No entanto, ela garantiu que para sua última luta o foco era ficar na trocação, mas com o andamento da peleja, acabou achando uma brecha para colocar sua adversária para dar os três tapinhas.

“Na verdade a estratégia era manter a luta em pé porque a Ayaka Hamasaki é uma faixa - preta de Judô segundo dan e uma wrestler muito bem ranqueada. Ela finalizou cinco de suas nove oponentes e estava invicta no MMA. Então planejamos manter a luta em pé, mas claro que o chão estará sempre em meus planos. No decorrer da luta o Jiu-Jitsu foi acontecendo e eu me senti muito confortável”, completou.

Fonte: Tatame

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